"Marty" (1955), de Delbert Mann - 16 de Maio
Partindo para os anos de 1950 e 1960, tem-se o mundo em transição das duas grandes guerras para as mudanças provocadas pela tecnologia, o crescimento da sociedade de consumo e as revoluções de comportamento. O período marca, também, uma transição da era moderna, para a era pós-moderna, na qual os valores eram reconfigurados e o “passageiro” se tornava cada vez mais uma temática permanente nas artes, para traduzir a angústia humana que se iniciava, acompanhada pelas mudanças e o
desenvolvimento tecnológico.
Essa transição trouxe consigo uma confusão em relação ao estabelecimento de valores pós-modernos. Os indivíduos, assim como o período no qual atravessavam, viviam uma era de transição. No Cinema o amor foi apontado como força sólida para os caminhos fluidos da transitoriedade moderna e dos valores passageiros. Exemplo disso pode ser notado no filme Marty (mesmo título em português), do norte-americano Thomas
Mann, de 1955. A obra é um retrato das cobranças pelo seguimento de convenções sociais e estruturas aparentemente inquebrantáveis na sociedade, como o casamento. No filme um solteirão desajustado é cobrado pela família para casar-se logo. Diferente de outros personagens galanteadores que buscam pela efemeridade várias companheiras, Marty, o protagonista da película, está à procura do amor verdadeiro.
Sinopse: Marty é um solteirão aproximando-se da meia idade. Sua mãe está cada dia mais preocupada com o fato de o filho não encontrar uma moça para se casar. O caso é que Marty não costuma se sair muito bem com elas, até conhecer uma que se parece em tudo com ele: tímida, insegura, porém simpática. O problema é que a moça não é considerada muito bonita para a sociedade, o que faz Marty ficar em dúvida quanto ao casamento, por seus amigos pegarem muito em seu pé.
Cineclube Super8 apresenta:
O Amor Romântico no Cinema - Um Ciclo Apaixonante
"Marty" (Marty, 1955)
Direção: Delbert Mann
91'. EUA.
Segunda-feira, 16 de maio de 2011
Auditório do ILC - UFPA
18h
Entrada Franca