Os anos de 1990 e a entrada da humanidade no século XXI (anos 2000) são o retrato da continuidade dos sentimentos de incerteza e efemeridade. Particularmente marcado pela aceleração dos processos comunicacionais, a partir do desenvolvimento e da maior consolidação do acesso às tecnologias da informação, esse período é caracterizado como a era do “excesso da informação”. Diariamente cercados por uma infinidade de possibilidades, conselhos, ordens, que vêm da mídia em si, da publicidade cada vez mais presente nas grandes cidades e, principalmente, da abertura de mundo e redução de fronteiras a partir do advento da internet. Neste contexto, tem-se o indivíduo que busca compreender-se em uma realidade de incompreensão, a partir do momento em que a era contemporânea traz a instantaneidade como uma das suas características mais significativas. Escolher a representação do amor no Cinema que melhor se enquadrava em características mutáveis, efêmeras e em valores transitórios, não foi tarefa d