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Mostrando postagens de novembro, 2010

"Mulher Nota 1000" (1985) de John Hughes - 30/nov

Dois adolescentes introspectivos, alvo de piadas na escola, resolvem dar a volta por cima: na impossibilidade de conquistar belas garotas, eles decidem criar a mulher dos sonhos através de um computador. A idéia é inventar uma verdadeira deusa virtual, disposta a realizar todos os desejos dos garotos. Porém, quando um raio acerta a casa onde eles estão, a invenção acaba saindo mais do que perfeita: a mulher virtual cria vida própria (na pele da extraordinária Kelly LeBrock), extrapolando, de longe, os sonhos mais secretos dos dois amigos. --- Cineclube Super8 Ciclo Johnventude Hughes "Mulher Nota 1000" (1985) Direção e Roteiro: John Hughes 94', EUA. 30 de novembro - 18h30 Auditório do ILC (Em frente ao Ginásio da UFPA)

"Gatinhas & Gatões" (1984), de John Hughes - 23/Nov

Samantha Baker (Molly Ringwald), uma adolescente de 15 anos, sonha em namorar o garoto mais popular da escola que infelizmente namora outra menina. Para piorar, um garoto nerd começa a assediá-la. Além disso, em virtude do casamento de sua irmã mais velha, seu aniversário de 16 anos é totalmente esquecido. --- Ciclo Jonhventude Hughes Cineclube Super8 "Gatinhas & Gatões" (1984), de John Hughes EUA, 93' 23 de novembro Auditório do ILC (Em frente ao Ginásio da UFPA) 18h30

Pipocas

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Por Rubem Fonseca O milho – ainda não estou falando da pipoca – é originário das Américas. O nome científico dessa gramínea, zea mays, foi tirado da língua dos taianos, um povo indígena das Antilhas, já extinto. Colombo teria levado essa planta para a Europa, e os portugueses a espalharam pelo resto do universo. Hoje é o terceiro cereal mais produzido no mundo, depois do trigo e do arroz. O nosso vocábulo milho é, possivelmente, uma derivação de mil, em razão da quantidade de grãos da espiga fêmea do dito. A pipoca é o grão de uma variedade de milho, que levado ao fogo com algum tipo de gordura arrebenta aumentando de volume. O vocábulo, em nossa língua, vem do tupi, pipóka, que significa "estalando a pele". Sim, os índios comiam pipoca. Na verdade, o ser humano comeu milho pela primeira vez em sua história na forma de pipoca. Espigas encontradas numa caverna do Novo México teriam 5.600 anos de idade. Os índios punham a espiga em areia aquecida pelo fogo, e a mexiam até q

"Curtindo a vida adoidado" (1986) de John Hughes - 16/NOV

No último semestre do curso do colégio, estudante (Matthew Broderick) sente um incontrolável desejo de matar a aula e planeja um grande programa na cidade com a namorada (Mia Sara), seu melhor amigo (Alan Ruck) e uma Ferrari. Só que para poder realizar seu desejo ele precisa escapar do diretor (Jeffrey Jones) do colégio e de sua própria irmã (Jennifer Grey). --- Cineclube Super8 16 de novembro "Curtindo a vida adoidado" (1986) Direção e roteiro: John Hughes EUA, 109'. Auditório do ILC (em frente ao Ginásio da UFPA) 18h30

"Clube dos cinco" (1985) de John Hughes - 09/NOV

Cinco adolescentes são colocados de castigo na escola por causa de pequenas infrações. O castigo consiste em escrever uma redação contendo mil palavras sobre o que eles acham de si mesmos. Agora juntos, eles começam a se conhecer, fazer confissões e aceitar seus limites e diferenças. "Clube dos cinco" (1985) de Jonh Hughes 09 de Novembro 18h30 Auditório do ILC (Em frente ao Ginásio da UFPA)

Muito Além do Som

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Com “M”, Fritz Lang tranquilizou Sergei Eiseinstein e Charles Chaplin, contrários ao uso de áudio no cinema. Lang vai além do som apenas como pano de fundo e utiliza a linguagem sonora com maestria, conduzindo à narrativa fílmica. Assim como introduz o som como recurso narrativo dotado de significado, também o faz com o silêncio. Silêncio que “fala” na obra. O diretor inaugura os roteiros envolvendo “serial killer”, escrito por inspiração de uma notícia lida num jornal. O cenário é a Alemanha em crise e devastada pela Primeira Guerra Mundial, o que propicia o surgimento de uma estética expressionista, moldada nas temáticas sobrenaturais, cenários obscuros e retorcidos, maquiagem forte e atuações com alta carga emotiva. O serial-killer de M, interpretado por Peter Lorre, é pacato, ingênuo e medroso, mas não menos perigoso. Dominado pela emoção de matar crianças, culminando em um julgamento de final tenso com um excêntrico monólogo. Em uma trama elaborada que, por meio da montagem, nos m