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Mostrando postagens de maio, 2011

"Closer - Perto Demais" (2008), de Mike Nichols - 30 de maio / 18h

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Os anos de 1990 e a entrada da humanidade no século XXI (anos 2000) são o retrato da continuidade dos sentimentos de incerteza e efemeridade. Particularmente marcado pela aceleração dos processos comunicacionais, a partir do desenvolvimento e da maior consolidação do acesso às tecnologias da informação, esse período é caracterizado como a era do “excesso da informação”. Diariamente cercados por uma infinidade de possibilidades, conselhos, ordens, que vêm da mídia em si, da publicidade cada vez mais presente nas grandes cidades e, principalmente, da abertura de mundo e redução de fronteiras a partir do advento da internet. Neste contexto, tem-se o indivíduo que busca compreender-se em uma realidade de incompreensão, a partir do momento em que a era contemporânea traz a instantaneidade como uma das suas características mais significativas. Escolher a representação do amor no Cinema que melhor se enquadrava em características mutáveis, efêmeras e em valores transitórios, não foi tarefa d

"Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (1977), de Woody Allen - 23 de maio / 18h

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Nos anos de 1970 e 1980, tem-se, de forma mais nítida, a absorção dos valores transitórios pela sociedade, refletidos em mudanças de comportamento, que serviram como fonte de inspiração para obras cinematográficas. Para falar da temática do amor nesse período de valorização do “eu” e paradoxal percepção do “não eu”, a partir do sentimento de desconstrução dos indivíduos, foi escolhido outro filme para uma análise mais detalhada. Volta-se, então, ao ano de 1977, no qual o cineasta Woody Allen apresenta o seu Annie Hall (título em português “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”) que retrata uma reconfiguração dos papéis do homem e da mulher e as mudanças na forma de ver o amor a partir do comportamento de seus personagens principais. O filme traz as decisões rápidas e impulsivas típicas de comportamentos individuais da década e apresenta, a partir desse quadro, uma vida a dois entre crises que se iniciam a partir da própria complexidade de sentimentos de um e de outro. Larissa Bezerra

"Marty" (1955), de Delbert Mann - 16 de Maio

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Partindo para os anos de 1950 e 1960, tem-se o mundo em transição das duas grandes guerras para as mudanças provocadas pela tecnologia, o crescimento da sociedade de consumo e as revoluções de comportamento. O período marca, também, uma transição da era moderna, para a era pós-moderna, na qual os valores eram reconfigurados e o “passageiro” se tornava cada vez mais uma temática permanente nas artes, para traduzir a angústia humana que se iniciava, acompanhada pelas mudanças e o desenvolvimento tecnológico. Essa transição trouxe consigo uma confusão em relação ao estabelecimento de valores pós-modernos. Os indivíduos, assim como o período no qual atravessavam, viviam uma era de transição. No Cinema o amor foi apontado como força sólida para os caminhos fluidos da transitoriedade moderna e dos valores passageiros. Exemplo disso pode ser notado no filme Marty (mesmo título em português), do norte-americano Thomas Mann, de 1955. A obra é um retrato das cobranças pelo seguimento de conven

"Casablanca" (1942), de Michael Curtiz - 09 de maio

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“Todos os filmes falam de relacionamentos humanos. Não importa a época ou gênero. Aqui apenas detalhamos e escolhemos como foco aqueles que falam do amor, por meio,dos relacionamentos amorosos”. "Os anos 1940, por sua vez, trouxeram marcas que mudaram a história do mundo e do Cinema. A Segunda Guerra Mundial não havia apenas polarizado o planeta em capitalismo, representado pelos Estados Unidos, e socialismo que trazia a então forte União Soviética, mas também deu à sétima arte inspiração e temas que ecoariam através dos séculos, como a opressão e a perseguição aos judeus pela Alemanha de Adolf Hitler. Para aprofundar a análise do período de representação do amor no Cinema, especificamente que traz a guerra como contexto, foi escolhido um dos filmes mais marcantes na história da sétima arte. Trata-se do filme Casablanca (mesmo título em português), do diretor Michael Curtiz, de 1942, que reforça a presença da Segunda Guerra e como esse contexto interferiu na vida de seus personag